As 10 Principais Dicas para Construir uma Carteira de Investimentos
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Aproveitar as oportunidades de investimento é uma ótima estratégia para construir riqueza e garantir seu futuro. Esteja você explorando opções em criptomoedas, ações, imóveis ou fundos mútuos – os mesmos fundamentos da construção de portfólio se aplicam a todos os mercados. No entanto, a construção de um portfólio de investimentos ideal requer uma análise cuidadosa e planos de curto, médio e longo prazo bem definidos.
Para te ajudar a começar, preparamos 10 dicas para montar uma carteira de investimentos que vão te auxiliar a atingir seus objetivos financeiros.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
- Uma carteira de investimentos é uma ótima forma de diversificar seu patrimônio, mas é fundamental manter o equilíbrio para diminuir os riscos.
- Mantenha um plano organizado e gerencie as emoções enquanto toma decisões sobre seu portfólio.
- Certifique-se de que seus investimentos sejam líquidos o suficiente para acessar fundos sempre que necessário, adicione capital ao portfólio de forma constante ao longo do tempo para aumentar o potencial de retorno e gerencie seus riscos frequentemente.
- Acompanhe as tendências do mercado, conheça os fatores externos que influenciam seus investimentos e mantenha-se informado sobre os eventos globais.
Dicas Para Construir um Forte Portfólio de Investimentos
Defina Suas Metas de Investimento
O primeiro passo é identificar e destacar suas metas de finanças pessoais. Faça a si mesmo perguntas como “Quanto dinheiro preciso para garantir minha aposentadoria?” ou “Que tipo de retorno que espero dos meus investimentos?”
Você planeja investir com um objetivo, como comprar uma casa em 10 anos? Ou apenas deseja ter uma renda passiva consistente? Conhecer seus objetivos o ajudará a decidir quais investimentos fazer e quanto risco é aceitável.
Além disso, considere um horizonte de investimento.
Um horizonte de investimento é o período de tempo que você espera manter um ativo específico ou um grupo de ativos. Sua carteira de investimentos deve ser composta por diferentes ativos com vencimentos variados para corresponder aos seus objetivos financeiros:
- Investimentos de curto prazo;
- investimentos de médio prazo;
- investimentos de longo prazo.
Dessa forma, você pode se beneficiar de diferentes condições de mercado e ajustar seu portfólio de acordo com seus objetivos financeiros.
Conheça seu Nível de Tolerância a Riscos e Escolha as Estratégias de Investimento de Acordo
Outra coisa crucial a saber é o seu nível de tolerância ao risco.
A tolerância ao risco mede sua disposição de assumir o risco associado a um investimento. Diferentes mercados têm níveis variados de risco e você deve saber qual nível é mais adequado e confortável para o seu perfil de investidor.
A tolerância ao risco de cada indivíduo pode variar e pode mudar com o passar do tempo. Por exemplo, quando seu salário aumenta, você pode estar mais inclinado a correr riscos; inversamente, quando você tem familiares adicionais ou despesas que precisam ser gerenciadas, o risco que você está disposto suportar provavelmente diminuirá. Da mesma forma, os indivíduos que se aproximam da idade da aposentadoria geralmente apresentam níveis de conforto mais baixos com investimentos de alto risco.
Diferentes Níveis de Tolerância ao Risco
Dependendo da quantidade de risco que você está disposto a correr, as estratégias de investimento podem ser divididas em três categorias:
Abordagem Agressiva
Investidores com grande apetite por risco geralmente conhecem bem as nuances que movimentam o mercado de commodities ou de ações e afetam diferentes classes de ativos. Sua intenção ao investir é gerar o máximo retorno sobre o investimento, mesmo que isso signifique correr riscos extremos – como como alocar recursos para ativos voláteis que têm uma chance inerente de se tornarem inúteis.
Abordagem Moderada
Investidores com tolerância moderada ao risco geralmente buscam um equilíbrio entre segurança e ganhos potenciais. Eles geralmente têm um horizonte de investimento de 5 a 10 anos, portanto, prestam mais atenção em preservar parte de seus lucros à medida que o horizonte de investimento se aproxima.
Isso é diferente de investidores agressivos que tendem a assumir riscos mais altos para retornos potencialmente maiores em períodos de tempo menores.
Abordagem Conservadora
Investidores com uma abordagem conservadora tendem a ser novatos no mundo dos investimentos onde não possuem conhecimento adequado e estão, acima de tudo, mais preocupados em proteger seu dinheiro do que em obter retornos mais elevados. “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando” serve como seu lema para investir.
Se você está procurando avaliar seu nível de tolerância ao risco, uma ótima maneira de fazer isso é visitando vários sites de investimento que apresentam questionários projetados especificamente para essa finalidade.
Não se esqueça da diversificação e das diferentes classes de ativos
A criação de um portfólio de investimentos próspero é construída sobre a base central da diversificação.
Isso implica possuir várias classes de ativos, como ações, moedas, títulos ou criptomoedas, juntamente com diferentes tipos de investimentos dentro de cada classe de ativos, como ações de pequena capitalização, moedas de grande capitalização, ações nacionais e estrangeiras de empresas em vários setores, e assim por diante.
Vamos considerar esta situação: quando os preços das ações aumentam, os rendimentos dos títulos de renda fixa normalmente diminuem. Os profissionais consideram ações e títulos como tendo uma correlação inversa. No entanto, quando esses ativos ocasionalmente se movem na mesma direção, as ações geralmente demonstram maior volatilidade, o que significa que suas altas ou baixas são mais agudas do que as dos títulos públicos.
Assim, investir em uma carteira bem diversificada significa comprar ativos que não se movem em sincronia uns com os outros. Isso ajuda a fornecer ao investidor uma proteção contra perdas em tempos difíceis nos mercados, compensando os potenciais impactos negativos de um ativo sobre o portfólio geral.
Além disso, se você está pensando em levar sua estratégia de investimento para o próximo nível, por que não criar um portfólio de propriedades com várias propriedades para aluguel?
A alocação de ativos protege os investidores das flutuações do mercado e ajuda a garantir o crescimento contínuo no longo prazo.
Considere custos e comissões
Muitas vezes, os custos de investimento são negligenciados no processo de construção de um portfólio. No entanto, eles podem ser os principais contribuintes para o seu sucesso ou fracasso a longo prazo.
Comissões e taxas anuais pagas à corretoras ou conselheiros; índices de despesas para fundos mútuos/ETFs; taxas de resgate em anuidades – tudo isso deve ser levado em consideração ao construir um portfólio ideal, pois pode ter um efeito considerável em seus retornos ao longo do tempo.
É importante lembrar que as despesas reduzem o retorno do investimento, por isso vale a pena garantir que permaneçam baixas. Os investidores em fundos mútuos podem aproveitar a vasta gama de fundos sem carga disponíveis, enquanto os compradores de ações devem comparar as comissões entre diferentes corretoras. E se você negociar criptoativos como Bitcoin e Ethereum, existem exchanges oferecendo taxas tão pequenas quanto 0,25%.
Use diferentes estratégias de gerenciamento de riscos
É impossível eliminar completamente o risco quando se trata de investir. Mesmo os ativos mais confiáveis podem sofrer uma queda repentina de valor, portanto, os investidores devem estar cientes de muitos riscos, por exemplo:
Risco soberano
Quando um governo ou país não consegue ou opta por não cumprir suas obrigações financeiras e dívidas, pode representar riscos significativos para os investidores que investem em certos ativos, como títulos do governo. Esse tipo de risco é conhecido como risco soberano.
Perda do Investimento
Investir traz o risco de perder parte ou todo o investimento original, conhecido como perda do principal (principal loss). Muitos investidores conservadores optam por investir em ativos com menor risco de perda de valor para minimizar essa perda potencial. No entanto, é essencial lembrar que todos os investimentos carregam algum grau de risco, e ninguém pode prever com certeza o desempenho futuro de um ativo.
Inflação
O risco de inflação é uma preocupação significativa para os investidores, pois pode reduzir os retornos reais que recebem de seus investimentos. Isso é particularmente verdadeiro quando se investe em investimentos de renda fixa e títulos, que são vulneráveis a mudanças nas taxas de inflação.
Quais estratégias posso usar para mitigar esses riscos?
Você pode minimizar o risco soberano equilibrando seu portfólio e não contando apenas com títulos do governo. A diversificação em diferentes mercados também ajudará a reduzir o risco de inflação, enquanto títulos e fundos mútuos são uma excelente maneira de se proteger contra a perda do principal.
No entanto, existem muito mais estratégias de gerenciamento de risco que os investidores podem usar para se proteger, como hedge (cobertura) ou ordens de stop loss (parar perda).
Uma ordem stop-loss oferece a você um meio de preservar seus lucros e reduzir suas perdas de forma automática, definindo um preço predeterminado no qual a posição de um ativo será fechada. O preço de parada é colocado abaixo do custo atual, ajudando a garantir que não seja perdido mais do que o planejado em cada negociação.
O hedge (cobertura) geralmente é feito com derivativos e também pode ajudar a proteger contra possíveis perdas. Trata-se de assumir uma posição oposta àquela que você assume no ativo subjacente, a fim de reduzir a exposição à volatilidade do mercado.
A chave é encontrar o equilíbrio certo de estratégias que melhor correspondam ao seu perfil de risco pessoal e metas de investimento.
Mantenha o equilíbrio correto e realize uma alocação de ativos apropriada
Investir nos ativos certos e deixá-los de lado não é suficiente – os portfólios podem se tornar desproporcionais sem atenção proativa ao equilíbrio dos investimentos. O reequilíbrio garante que cada ativo tenha a oportunidade de florescer enquanto fornece segurança para ganhos futuros.
Como funciona o rebalancemanto de portfólio?
Reequilibrar seu portfólio permite que você reajuste suas classes de ativos vendendo investimentos que se tornaram muito dominantes e reinvestindo em aqueles sub-representados com o intuito de restaurar os peso-alvos originais. Isso ajuda a garantir uma abordagem mais diversificada e equilibrada para reduzir riscos e maximizar os retornos ao longo do tempo.
Como deve ser um portfólio perfeitamente equilibrado?
Uma carteira idealmente equilibrada deve consistir em uma mistura de ações, títulos, dinheiro e outras classes de ativos. As proporções exatas de ativos dependerão de sua tolerância individual ao risco e metas de investimento. Por exemplo, vamos supor que sua carteira balanceada consista no seguinte:
- 50% de seus ativos estão em ações, pois oferecem maior retorno com maior risco;
- 40% de seus ativos estão em títulos, que proporcionam rendimento e menor volatilidade;
- 10% de seus ativos estão em dinheiro, commodities e criptomoedas.
Com o passar do tempo, alguns investimentos podem valorizar, enquanto outros podem se desvalorizar. Suponha que você perceba que a porcentagem de suas ações subiu para 70%, enquanto o dinheiro e as criptomoedas diminuíram de valor. Para manter um equilíbrio entre eles, ajuste seu portfólio investindo mais pesadamente em criptoativos e reduzindo o número de ações mantidas para manter a estabilidade e reduzir seus riscos.
Mantenha seu portfólio líquido
Ter liquidez quando se trata de seus investimentos é crucial, pois permite que você acesse seu dinheiro sempre que necessário. Embora um bom investimento possa ser lucrativo, se houver dificuldade ou demora para sacar os fundos, isso pode afetar negativamente a força geral do seu portfólio.
Portanto, é importante selecionar títulos que ofereçam liquidez fácil, em vez daqueles com restrições, como retiradas anuais ou períodos de resgate. Ao garantir que seus fundos sejam líquidos, você pode ter flexibilidade financeira para lidar com quaisquer circunstâncias inesperadas no futuro.
Cresça Consistentemente
Para o sucesso financeiro de longo prazo, um investimento constante de fundos em seu portfólio é essencial. Ao adicionar capital continuamente ao seu portfólio, você terá uma chance maior de atingir seus objetivos financeiros e se beneficiará do potencial de crescimento exponencial ao longo do tempo.
Por exemplo, se você investir $ 10.000 em seu portfólio com um retorno anual projetado de 6%, ao final de 10 anos, seu capital seria de cerca de $ 16.000. No entanto, adicionando $ 2.000 adicionais por ano ao mesmo portfólio ao longo de uma década, o valor final do seu investimento pode chegar a quase o dobro desse valor em mais de $ 30.000.
Em última análise, seus objetivos de investimento determinarão o melhor curso de ação.
Acompanhe as Tendências do Mercado
Ao comprar empresas e ativos, sempre realize uma pesquisa de mercado completa para obter as atualizações mais recentes. Investir em uma ação com bom desempenho pode se tornar arriscado se as perspectivas da empresa mudarem devido a novos fatores externos, como regulamentação ou extremas flutuações de mercado.
Não se esqueça de monitorar constantemente as mudanças nas tendências econômicas e políticas que podem afetar seus investimentos, como mudanças na política governamental. Além disso, é uma boa ideia manter-se informado sobre eventos globais que podem influenciar seu portfólio, como desastres naturais, mudanças na tecnologia e flutuações cambiais.
Além disso, manter-se atualizado com notícias sobre os players mais influentes nos mercados é uma abordagem inteligente. As decisões e movimentos dos principais executivos, principais acionistas e jornalistas podem afetar o desempenho dos negócios aos quais estão afiliados.
Seja Organizado e Gerencie suas Emoções
Por fim, seja organizado e disciplinado ao manter seu portfólio perfeitamente equilibrado. Para facilitar o processo, você deve criar um plano que descreva com que frequência revisar seus investimentos e quando reequilibrá-los.
Além disso, não deixe as emoções ditarem suas decisões, pois elas podem levar a escolhas irracionais que podem prejudicar seu portfólio no longo prazo. Sempre que necessário, dê um passo para trás e aborde a situação com objetividade, pois isso o ajudará a tomar melhores decisões e aplicar uma estratégia de investimento informada.
Perguntas Frequentes
Como criar uma carteira de investimentos?
Para construir uma carteira de investimentos, você deve considerar sua tolerância ao risco e metas financeiras, identificar os tipos de investimentos que melhor atingirão esses objetivos, fazer pesquisas para encontrar produtos adequados, escolher uma plataforma confortável para negociar ativos e diversificar entre as classes de ativos para minimizar o risco. Você também deve usar estratégias de gerenciamento de risco e reequilibrá-lo com frequência.
Por que uma carteira de investimentos é importante?
Dá a você a capacidade de atingir seus objetivos financeiros e aumentar sua riqueza no longo prazo. Além disso, um portfólio bem construído pode gerar renda e ajudá-lo a obter segurança financeira. Além disso, ter um portfólio de investimentos diversificado pode fornecer estabilidade mesmo quando diferentes mercados passam por turbulências.
O que é uma boa carteira de investimentos?
Uma boa carteira de investimentos é aquela diversificada, equilibrada e adaptada à sua tolerância individual ao risco. Deve incluir uma mistura de classes de ativos, como ações, títulos e outros instrumentos financeiros. Além disso, deve ser monitorada regularmente e reequilibrada de acordo com seus objetivos e os mercados em mudança.
O que deve conter em uma carteira de investimentos?
Um portfólio de investimentos normalmente inclui ações, títulos, fundos mútuos, fundos negociados em bolsa (ETFs), investimentos imobiliários, commodities e outros investimentos alternativos. Além disso, os investidores imobiliários podem incluir imóveis físicos em seus portfólios imobiliários. A combinação exata de as classes de ativos que você escolher devem ser adaptadas ao seu nível de tolerância ao risco.
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